O melhor caminho....

..sempre em busca do melhor caminho...

sexta-feira, junho 30, 2006

Admiração...



A revista Cais deste mês tem como tema os direitos das crianças. O desenvolvimento do tema é acompanhado por uma reportagem fotográfica, como é costume, na qual se podem ver fotografias não muito agradáveis, mas verdadeiras.

É importante fazer alguma coisa por estas crianças. Eu não faço muito para além de alguns donativos. Não sei se chega. Há quem faça mais. Pessoas integradas em instituições que todos os dias trabalham para fazer da vida de outros uma vida melhor. Pessoas que dispensam parte do seu tempo por causas mais nobres como ajudar crianças e pessoas desfavorecidas. Por elas sinto uma sincera admiração, do fundo do coração.

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calçada à portuguesa


Bonita calçada à portuguesa! Decidi que vou começar a fotografá-las.

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aquela menina...era assim...


Eu achava que ela era castanha, mas afinal era o pelito estragado.
Era muito esperta e arranjou sozinha uma garagem para ficar que costumava estar com a porta entreaberta.
Nesses dias ia atrás de todas as pessoas que via a miar...foi assim que me conquistou, a miar e pendurada no portão da garagem como que a dizer "não vás..."
Dormiu o dia todo quando veio para minha casa, numa almofadita. Nos primeiros dias vieram montar uns estores e mesmo com o barulho todo lembro-me de a ver a dormir na almofada profundamente.
Agora é uma mimada, mais mimado não há! :)

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quinta-feira, junho 29, 2006

esta menina...


Esta menina agora deu para arrastar pela casa as minhas sandálias que têm um fio para atar à volta da perna :)
É um mimo! (também é má educação dada por mim, mas enfim :)

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quarta-feira, junho 28, 2006

do que precisa uma cidade?



Estava hoje a fazer uma pesquisa de trabalho e deparei-me com este belo texto que fala sobre a cidade...

(...) De que precisa então uma cidade para não ser apenas monumento, património, projecto, plano urbano, objecto de museu, fotografia de bilhete-postal, pintura ou cenário de filme? De que precisa uma cidade para não ser apenas jardim de pedra ou sítio arqueológico? Do que precisa uma cidade para não ser apenas máquina de sobreviver, num espaço sem alma e sem memória? Do que precisa uma cidade para criar e manter referências, para as resguardar e orgulhar-se delas vivas e actuantes e não transformadas em recordação, saudade e nostalgia, recolhidas em monografias, reencontradas em discursos de circunstância ou recuperadas sob a forma de in-memorium? Precisa, antes do mais, de gente com ternura pelos sítios e as coisas, passadas e presentes, que corporizam o espírito dos lugares. E precisa, depois, de gente que, num mundo que se despersonaliza e onde as diferenças se liquefazem no amorfismo cinzento do número, mantenha desperto o sentimento vital de pertença a uma comunidade - rua, largo, viela, bairro, freguesia - identificável.

Pacheco e Campano (Porto. Poesia da Cidade)

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terça-feira, junho 27, 2006

pensamento (4)

Estou confusa com várias coisas. Estou com dúvidas em várias coisas. Não sei qual é o melhor caminho...

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segunda-feira, junho 26, 2006

pensamento (3)

À espera para fazer um teste para um lugar numa Câmara Municipal, onde estão mais de 40 pessoas e como é costume os lugares já devem estar destinados para alguém...pensamento: "Tenho mesmo sorte em ter um trabalho de que afinal até gosto apesar dos seus senãos". Outro pensamento : "O que é que estou aqui a fazer?"

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domingo, junho 25, 2006

pensamento (2)

O que fazer quando nada parece fazer sentido?
Arranjar novos sentidos...

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pensamento (1)

Não preciso de um homem a não ser para amar e ser amada. Se não acontecer isso, não vale a pena.

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sábado, junho 24, 2006

Cowparade Lisboa





Comentário de uma senhora que passava: "Ficava giro era tirar uma fotografia com alguém a fingir que mungia a vaca." :)


www.cowparadelisboa.sapo.pt

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lindo e efémero


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sexta-feira, junho 23, 2006

MUDANÇA DE VISUAL

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:)

Queria só deixar aqui uma ideia sobre a qual vinha a pensar quando saí do trabalho. Não é que interesse a alguém, mas afinal este é o meu blogue :)...tenho muita sorte com as pessoas com quem diariamente compartilho o dia de trabalho. E é mesmo sorte porque não fui eu que as escolhi para irem para lá trabalhar. Oito horas por dia (quando não são mais) é muito tempo e se não fosse o companheirismo e a amizade que se criou seria muito mais difícil ultrapassar algumas dificuldades. Obrigada meninas! :)

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quinta-feira, junho 22, 2006

Querida avó

Por várias razões foi uma pessoa muito importante para mim. Marcou-me pelo seu carinho e pelos sentimentos bons que me fez sentir. Hoje, de repente dei por mim a pensar nela. Eu não acredito em Deus e uma das poucas coisas que às vezes me fazem ter vontade de acreditar é o desejo de a encontrar um dia noutro mundo qualquer.


Tu eras a pessoa que eu mais amava,
Mais até que aos meus pais.
Um dia pedi-te que me comprasses um postal para concorrer ao programa do Topo Gigio. Tu compraste-me um postal com uma boneca à frente. Ainda o tenho.
Quando fui para a escola quis ensinar-te a ler e a escrever à medida que eu aprendia.
Mas tu não quiseste.
Eras boa, a pessoa melhor que eu conheci. A pessoa mais doce, a pessoa mais carinhosa.
Um dia vieste para a nossa casa.
Nós ficámos tão felizes…
Enquanto o carro partia, nós gritávamos e cantávamos de felicidade.
Mas tu, entre nós duas, choravas.
Pensei que de saudade.
Nesse dia, vi-te fazer a depilação com uma Gillete na nossa casa de banho.
Lembro-me particularmente de te ver depilar as axilas, que não costumavas.
No dia seguinte fomos para o hospital.
Deram-nos leite e bolachas.
Nós não percebíamos, estávamos felizes por te ter.
Depois de seres operada voltaste para casa.
Tinham-te tirado um peito, mas isso não fazia mal. Estavas ao pé de nós. Isso era o mais importante.
Mas as coisas não correram bem.
Ao fim de algum tempo foste de novo para o hospital, mas não voltaste a sair.
Lembro-me da hora em que vieram entregar o telegrama que dizia que tu tinhas morrido.
Lembro-me que te íamos visitar nessa tarde. Que te adorávamos.
Não voltaste a ir viver para a tua casa e não ficaste para nós.
Custou tanto, tanto, tanto, tanto, tanto.
Foi há tanto tempo, mas ainda sinto a dor da tua falta, porque te amo minha querida avó.

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quarta-feira, junho 21, 2006

..o relato da bola...

Hoje de tarde estávamos todos em pulgas para ouvir o jogo de Portugal. As rádios online estavam saturadas, mas ligando os leitores de mp3 e os rádios de phones às colunas dos computadores, lá se conseguiu ouvir...baixinho, porque o chefe estava na sua sala. Às tantas foi à minha sala e ouviu, apontou para as colunas e eu fiz um sinal de assentimento, do tipo "sim, estamos mesmo a ouvir o relato da bola!". Não disse nada, devia estar bem disposto! No final ainda veio perguntar o resultado :)

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...Uff!

Hoje de manhã ia atropelando um cão. De repente apareceu a correr no meio da estrada vindo de entre os carros estacionados. Só tive tempo de travar a fundo e o carro parou mesmo juntinho dele. Travei a fundo, mas na verdade eu não ia muito depressa e acho que foi por isso que tive tempo de ver uma cena que me impressionou. Ao ouvir a travagem o cãozito teve a noção de que o carro ia bater nele, teve o impulso de fugir, mas acabou por se encolher à espera do embate. No fundo, naquele espacinho de tempo vi a expressão dele de medo e a sua constatação do que lhe iria acontecer. Depois, só o vi a correr a acabar de atravessar a rua. E foi um alívio para mim não ter acontecido nada.

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segunda-feira, junho 19, 2006

porquê?.

Porque será que muitas pessoas têm a tendência de se deter perante um acidente. Não para ajudar, não para chamar uma ambulância ou a polícia, mas simplesmente para ver o que se passa. A mim os acidentes afligem-me e não fico com vontade nenhuma de ficar a ver. Aflige-me quando no meio do trânsito parado em hora de ponta dificilmente conseguem passar ambulâncias, carros de bombeiros e carros da polícia. Afligiu-me ler um dia destes na revista Psicologia que quanto mais pessoas tiverem a ver um determinado evento (um roubo, uma violação), menor será a probabilidade de qualquer uma delas intervir. Nestes casos, a pessoa em perigo deve olhar para uma pessoa específica e responsabilizá-la, dizer-lhe "ajude-me!". Pelos vistos, naturalmente (a palavra é minha) há uma diluição de responsabilidades.

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domingo, junho 18, 2006

Mais fotografias dos gatinhos


Quase não se vêem, mas a minha máquina não permite ir mais longe

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recomendo...


...para quem gostar de entender a arte, de forma rápida e direccionada, este livro é uma boa forma de se enquadrar.

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Leite ucal


Porque há uns anos não era tão fácil os pais darem tantas coisas aos filhos como acontece hoje, havia coisas que só se tinham ou comiam de vez em quando. Lembro-me perfeitamente das garrafas de leite com chocolate da Ucal. Cada vez que via uma apetecia-me, mas raramente tinha oportunidade de beber. Ainda hoje quando vejo uma exposta nas vitrines dos cafés, não resisto a maior parte das vezes...

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quarta-feira, junho 14, 2006

...gatos...


São sete pequeninos, a mãe e uma irmã de outra ninhada. É delicioso ver o movimento que se gera neste pequeno espaço...os pequeninos correm, saltam, brincam, lambem-se uns aos outros. A mãe fica a maior parte do tempo a observá-los e sempre pronta para lhes dar de mamar. A irmã ajuda a cuidar dos pequenotes, lava-os e faz as vezes da mãe no que toca à brincadeira...simplesmente um encanto de ver!

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a mãe natureza...


Ontem eram umas 2 e meia da manhã e acordei com a chuva intensa que estava a começar. Felizmente porque com o calor que tem estado tinha as janelas todas com uma fresta aberta, o suficiente para entrar água. E por entre os estores de lamelas semi-abertos acabei por observar um grande espectáculo de flashs contínuos que iluminavam todo o horizonte. A rua, essa ficou completamente inundada em menos de 10 minutos. Pensei "espero que as sarjetas não estejam todas entupidas como é costume" e fui-me deitar ao som da chuvinha. A mãe natureza é poderosa. Hoje trovejou mais do que o costume e vi muitas pessoas incomodadas à minha volta. A mim não me incomodou, mas não deixo de a respeitar por isso, à mãe natureza. Mais uma vez, lavei o carro há dois dias. Chove sempre depois de o lavar, não sei porque o faço...devia adivinhar que vai chover a seguir :)

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terça-feira, junho 13, 2006

Hatha Ioga

Porque é uma prática que faço há muitos anos e que reconheço ter muito de positivo para quem a faz, um pouco de publicidade:
  • para quem tem problemas de stress, de ansiedade e de insónias, porque ajuda a relaxar (se não se adormecer logo no final da aula :);
  • para quem tem celulite, porque se fazem muitos alongamentos nas pernas;
  • para quem tem problemas de circulação, porque se fazem diversas posturas invertidas;
  • para quem tem problemas de costas, já que muitas das posturas trabalham toda a zona lombar;
  • para quem precisa de descontrair depois de um dia de trabalho, porque é mesmo isso que faz;
  • para quem quer uma merecida recompensa depois de sofrer um pouco (a aula :);
  • para quem quer ficar mais flexível;
  • para quem quer ter maior controlo sobre o seu corpo e sobre a sua mente, porque isso se aprende.

E tem muitas mais vantagens de que não me estou a lembrar. Aconselho vivamente a experimentar!

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...está vermelho!


Fico sempre pasmada ao observar a descontracção com que as pessoas passam nos semáforos vermelhos, muitas vezes sem sequer olhar como deve ser. Tenho-o observado enquanto condutora e também enquanto peão. Quando conduzo, verifico muitas vezes que as pessoas poderiam ser realmente atropeladas por não terem os cuidados mínimos. Às vezes mandam-se literalmente para cima do carro e até em zonas de trânsito rápido onde não deveriam passar a pé. Como peão sinto-me um pouco ridícula quando espero que o semáforo passe para verde, quando a maior parte das pessoas passa o vermelho sem sequer pensar. Mas no meio disto tudo espantam-se as pessoas idosas, com falta de mobilidade e que apesar de porem em risco as suas vidas, porque às vezes não têm tempo para passar, não hesitam em fazê-lo.
É certo que as cidades estão mais dimensionadas para os carros do que para as pessoas, mas penso que isto é uma questão de princípio...simplesmente não se respeita a sinalização.

imagem tirada de www.e-polite.com

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segunda-feira, junho 12, 2006

motivação

Apesar de o jogo não ter sido dos melhores, e de eu não apreciar especialmente futebol, não posso deixar de me envolver também no movimento que faz mexer muitos portugueses em torno da selecção portuguesa de futebol. No dia de hoje todos devemos ter visto imensas pessoas vestidas com camisolas e cachecóis com as cores da bandeira portuguesa, pessoas pintadas e buzinas de carros depois do jogo ter terminado. O que só prova que havendo um objectivo, as pessoas se mobilizam. O que é positivo se se pensar em causas mais nobres. E que também acontece nestas, apesar de, se calhar, pontualmente. Mas de repente estou a lembrar-me das campanhas do Banco Alimentar Contra a Fome, que me parecem ter uma relativa aderência por parte das pessoas. Haja alguém a puxar a carroça, e há-de haver concerteza quem vá atrás dela...Precisam-se líderes?

ruído

Saiu uma nova lei do ruído. Ainda não tive oportunidade de ler, mas vou fazê-lo com toda a certeza. A anterior tinha uma vertente que na prática era bastante interessante (ironicamente falando) porque qualquer obra de remodelação só se podia fazer entre as 8 e as 18, aos dias de semana. A meu ver tudo estaria bem se não pudesse ser interpretado como obra de remodelação uns simples furos com o "BlacK & Decker" para poder colocar um quadro na parede ou uma operação afim. No entanto, esta interpretação era possível e até a mais provável. Quanto a mim isto só prova que quem decide tem alguém que lhes faça essas pequenas coisas em casa na hora em que supostamente deve estar a trabalhar. Para os outros... que faltassem ou que pedissem umas horas no trabalho?? Que fizessem essas pequenas acções durante as férias? Não sei e não percebo a opção. Porque no extremo, para quem tivesse vizinhos pouco compreensivos (e que até teriam razão porque só exigiriam o cumprimento da lei), não se podiam fazer coisas tão simples como as que referi a não ser na hora de trabalho (para quem trabalha das 9 às 18, que eu suponho que seja uma maioria).
Bem, mas agora esse período foi alargado até às 20h00, o que me parece mais aceitável do ponto de vista prático.
Pode parecer que não , mas eu gosto de silêncio. Mas tem que haver bom senso quando se fazem leis, que ainda por cima implicam na prática com a vida das pessoas.
Neste momento estou a ouvir música tipo Rave de uma festa que há à frente de minha casa. Estamos no centro de uma cidade, é Domingo, amanhã a maior parte das pessoas têm que se levantar cedo para trabalhar, não é nenhuma ocasião especial e estão uma dúzia de pessoas lá a dançar...também aqui deveria haver bom senso...mas enfim, haja tolerância!!!!.... :)

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sexta-feira, junho 09, 2006

Cara d'Anjo Mau





Cara d'Anjo Mau

Os teus olhos são cor de pólvora e o teu cabelo é o rastilho
O teu modo de andar é uma forma eficaz de atrair sarilho
A tua silhueta é um mistério da criação
E sobretudo tens cara de anjo mau

Cara de anjo mau, tu deitas tudo a perder
Basta um olhar teu e o chão começa a ceder
Cara de anjo mau, contigo é fácil cair
Quem te ensinou a ser sempre a última a rir?

Que posso eu fazer ao ver-te acenar a ferida universal?
Que posso eu desejar ao avistar tão delicioso mal?
Que posso eu parecer quando me sinto fora de mim?
Que posso eu tentar senão ir até ao fim?

Cara de anjo mau, tu deitas tudo a perder
Basta um olhar teu e o chão começa a ceder
Cara de anjo mau, contigo é fácil cair
Quem te ensinou a ser sempre a última a rir?

Por ti mandava arranjar os dentes e comprava um colchão
Por ti mandava embora o gato por quem tenho tanta afeição
Por ti deixava de meter o dedo no meu nariz
Por ti eu abandonava o meu País

Cara de anjo mau, tu deitas tudo a perder
Basta um olhar teu e o chão começa a ceder
Cara de anjo mau, contigo é fácil cair
Quem te ensinou a ser sempre a última a rir?

Jorge Palma


A parte que me toca mais é "por ti mandava arranjar os dentes..." (toda a quadra)

www.jorgepalma.web.pt
(para que gostar, é um mundo sobre o Jorge Palma)

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dois

Um dia pensei que íamos ter uma linda história de amor. No fundo acredito que cada príncipe tem a sua princesa e que cada princesa tem o seu príncipe... cada panela tem a sua tampa. Um dia pensei que serias a minha. E houve uma altura em que ambos acreditámos que seríamos só um, um casal. Mas não somos. Somos dois a lutar um contra o outro, dois sozinhos, dois com exigências, dois com medos, dois com mágoas, dois, dois, dois. O número dois diz muito. Há tanto tempo…

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quinta-feira, junho 08, 2006

...azul, azul...


...da cor do mar....

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Poderia ser arte, mas é poluição urbana...

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a cama é um deserto

De repente a cama vazia. A sensação de não pertencer mais aqui. Os corpos habituam-se aos corpos. Quando se separam é sempre por um corte, um rasgão. Fica uma ferida. É preciso ter cuidado, prestar atenção. As mulheres são seres alados que voam para longe. Os graves homens não. De repente, à luz da noite, a cama é um deserto.

Chamemos as coisas pelos nomes. O amor que transportamos vai-se gastando por onde passamos. Não nasce do vento. O que levamos deste amor para aquele é muito pouco, não chega para nada. É preciso ter a vontade e a energia e a concentração para começar tudo outra vez. Não somos donos de nada. O que mais importa é o que só passa e nem se deixa tocar com os dedos. É preciso ter cuidado. De repente, à luz da noite, uma só aflição.

Pedro Paixão, in Amor Portátil

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segunda-feira, junho 05, 2006

amor

O que é o amor?
Um espaço de liberdade onde eu te amo e tu me amas?
Ou um espaço onde eu te obrigo e tu me obrigas?
Um espaço onde eu te quero e tu me queres?
Ou um espaço onde tu queres que eu queira e eu quero que tu queiras?
Preferia que fosse uma escolha, preferia que fossemos simplesmente nós.

E se calhar não queria dizer espaço, mas sentimento.

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dia mundial do ambiente

E porque não reciclar?
E lembrar aquela bela campanha:
"...explica-me como se eu tivesse 5 anos!" :)

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sexta-feira, junho 02, 2006

A cama é um deserto

A cama é um deserto

De repente a cama vazia. A sensação de não pertencer mais aqui. Os corpos habituam-se aos corpos. Quando se separam é sempre por um corte, um rasgão. Fica uma ferida. É preciso ter cuidado, prestar atenção. As mulheres são seres alados que voam para longe. Os graves homens não. De repente, à luz da noite, a cama é um deserto.

Chamemos as coisas pelos nomes. O amor que transportamos vai-se gastando por onde passamos. Não nasce do vento. O que levamos deste amor para aquele é muito pouco, não chega para nada. É preciso ter a vontade e a energia e a concentração para começar tudo outra vez. Não somos donos de nada. O que mais importa é o que só passa e nem se deixa tocar com os dedos. É preciso ter cuidado. De repente, à luz da noite, uma só aflição.

Pedro Paixão, in Amor Portátil

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...aproveitar a vida

Vinha no carro a ouvir o concerto da Anastatia, em directo do Rock in Rio, quando entre duas músicas ela disse qualquer coisa do género "aproveitem cada momento como se fosse o mais importante". Pelo que percebi do locutor que acompanhava o concerto, ela teve um problema de saúde grave que conseguiu ultrapassar.
Já naquele filme com o Robbie Williams, de que não me lembro o nome, esta era a mensagem principal.
Da minha parte, penso que nem sempre é fácil, mas é importante perceber a sorte que temos (quando a temos) em ter saúde.

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esquecer...

Calados na estação.
Como desejo que o comboio chegue para que este silêncio deixe de existir.
Tenho tanto para dizer, mas não consigo.
Escapa-se uma lágrima, mas limpo-a para que não percebas como estou, que sou sensível, que sinto, apesar de te parecer que não, apesar de eu me esforcar para parecer que não.
O comboio chega, despedimo-nos.
Eu entro e escrevo isto.
Ao mesmo tempo choro o que não chorei ao pé de ti. Mas em silêncio, sempre em silêncio, para ninguém perceber.
Sempre foi assim a minha forma de reagir. Fica tudo cá dentro e não deixo entender que me magoaram, para não dar parte fraca, para não perceberem os meus sentimentos. Assim é mais difícil saber como me magoarem. Ou na ausência de sinais, pode ser mais fácil acertar em cheio. Nem sei!
Sempre foi assim. Sempre me indignei com as injustiças e me zanguei fortemente para fazer ver o meu ponto de vista. Mas quando me magoam, fecho-me no meu eu e fico sozinha comigo e com os meus pensamentos.
E encontrei uma maneira de resolver tudo. Esqueço-me. Mando para o fundo da minha memória tudo o que me magoou. Só assim consigo continuar.
Por agora vou ler o meu livro e esquecer o que aconteceu.

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Qual é?...

De uma mulher forte, com sabedoria e que dedicou a sua vida a ajudar os outros. Não concordo com tudo, mas também não tenho que concordar...

Qual é...

O dia mais belo?- Hoje...
A coisa mais fácil?- Equivocar-se...
O maior obstáculo?- Medo...
O maior erro?- Abandonar-se...
A raiz de todos os males?- Egoísmo...
A distracção mais bela?- Trabalho...
A pior derrota?- Desalento...
Os maiores professores?- Crianças...
A primeira necessidade?- Comunicar-se...
A coisa de mais feliz a se fazer?- Ser útil aos demais...
O maior mistério?- A morte...
O pior defeito?- O mau humor...
A pessoa mais perigosa?- A mentirosa...
O pior sentimento ?- O rancor...
O presente mais belo?- O perdão...
O mais imprescindível?- Orar...
O caminho mais rápido?- O correcto...
A sensação mais grata?- A paz interior...
A expressão mais eficaz?- O sorriso...
O melhor remédio?- O optimismo...
A maior satisfação?- O dever cumprido...
A forca mais potente do universo?- A fé...
As pessoas mais necessárias?- Os pais...
A coisa mais bela de todas?- O amor...

Madre Teresa de Calcutá

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dia...


Hoje foi o dia do futuro (da criança). Nós, os adultos, somos as crianças do passado...

(imagem tirada de www.saude-crianca.org.br)

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