O melhor caminho....

..sempre em busca do melhor caminho...

quinta-feira, agosto 31, 2006

Uma luz me ilumina pela escuridão
Uma luz me faz avançar
Gostava que essa luz fosse maior
Podes crescer luz?
Para eu te partilhar...

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quarta-feira, agosto 30, 2006

liberdade

Não lhe interessava se lhe chamassem parvo. Não, não lhe interessava se chegava ao fim do dia e se algumas pessoas pensavam que ele era ingénuo e, por isso, aos olhos de outros, parvo. Não, definitivamente não lhe interessava. Ele não pensava nessas pessoas. Nem sequer faziam parte do seu dia, não era a elas que dedicava a sua vida. Era tudo uma questão de perspectiva. Ele não se achava ingénuo, ele não era ingénuo. Simplesmente, as suas acções, às vezes aparentemente boas demais para quem se destinavam, aos olhos de quem olhava para elas de uma outra perspectiva, pareciam levar a pensar que ele se deixava enganar, que ele não se apercebia das acções daqueles a quem fazia bem. Mas era simplesmente uma opção, a escolha que ele fez, a maneira de agir que sempre teve e que queria manter. Nem sempre o que se faz é bem entendido aos olhos dos outros, pois não? Mas afinal, o que é que isso importava, quando aos seus olhos ele agia sempre da melhor forma que podia? Não importava. Não importava mesmo.

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terça-feira, agosto 29, 2006

E se eu te desse...

E se eu te desse a minha alma cinzenta?
E se eu te desse a minha alma castanha?
E se eu te desse a minha alma rosa?
Aceitavas, se eu te a pudesse dar?
Toda, transparente, límpida, cheia de cores.

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Histórias verídicas...

Gosto de ver filmes com argumentos baseados em histórias verídicas porque:
  • algumas delas aumentam a minha esperança no futuro (do mundo, das pessoas que me rodeiam, do meu);
  • outras me fazem acreditar que há pessoas que continuam a lutar apesar de todas as adversidades (como o Patch Adams);
  • me mostram que há pessoas que acreditaram numa causa e conseguiram (como no caso da mãe que conseguiu encontrar uma cura para o filho no Lorenzo's oil);
  • porque são verdadeiras, mesmo quando contam realidades tristes.

Mas sobretudo porque muitas vezes me dão esperança...

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quinta-feira, agosto 24, 2006

...oooooooooooh :(

Mercúrio, Venus, Terra, Marte, Jupiter, Saturno, Urano, Neptuno e Plutão.....

Ouvi hoje na rádio que o último ía deixar de fazer parte dos planetas do Sistema Solar, porque foi despromovido de planeta para corpo celeste "qualquer coisa".
Lá se vai o meu imaginário do planeta que levava uns 300 anos a dar a volta ao Sol...
O que a evolução da ciencia faz...nunca mais vou conseguir interiorizar isto (estou a brincar :)
Mas a notícia fez-me pensar.

nota: fui ver na net e afinal só leva 248 anos a dar a volta ao Sol...o meu imaginário estava ligeiramente inflaccionado...

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terça-feira, agosto 22, 2006

...o que o cansaço me faz...

Ontem, depois de uns telefonemas, pus-me a escrever um fax, delicado, a uma senhora com a qual tenho um conflito. Sem qualquer fundamente insinuou que eu estou de má fé no assunto que nos une (e nos separa...), o que me irritou profundamente, ainda por cima porque foi por escrito e porque não é verdade. Demorei duas horas a escrever tudo como queria, mas ficou perfeito. Tudo o que tenho a dizer está lá escrito, claro como a água. Todas as insinuações feitas, estão lá desmacaradas, não dando margens para dúvidas. Mas o que é certo é que eram umas três da manhã e com a excitação da escrita fiquei sem sono. A minha querida gata também não estava com sono e deu para correr, morder-me e miar, cada vez que eu apagava a luz (não é nada normal :).
Assim, penso que deviam ser 5 e meia da manhã quando adormeci. Dormi 3 horas e por isso, apesar do sono senti-me eléctrica o dia todo. Fiz ainda uma série de telefonemas relacionados com o mesmo assunto do fax, que me electrizaram mais um bocadinho e quando vinha para casa pus-me a pensar: devia haver empresas vocacionada para ajudar as pessoas vulgares (quero dizer, com um poder de compra não muito elevado) a resolver os seus conflitos, orientando-as, dando-lhes apoio jurídico, etc., etc. A Deco faz isto, mas devia haver mais, empresas que prestassem esses serviços, sem se ter que recorrer necessariamente a um advogado e sem pagar muito dinheiro. E pensei, eu gostava de ter uma empresa dessas....irrita-me "toda a gente" andar a roubar ou a prejudicar "toda a gente" e tudo ser a maior normalidade. Eu escrevo umas cartas, faço umas reclamações, algumas com resultado, outras não. Mas também começo a ficar cansada de o fazer sozinha :) Tenho que ir dormir... :)

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segunda-feira, agosto 21, 2006

post

Apaguei um post que escrevi, pela primeira vez, porque era demasiado pessoal. Não o devia ter escrito aqui e por isso foi-se.

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Sê...

Acho que não se nota no meu dia a dia, mas persegue-me interiormente a vontade de agir correctamente com os outros e de ser correcta e melhor em cada momento. Sinto-me culpada quando acho que não sou. E gosto deste poema...


"Sê"

"Se não puderes ser um pinheiro,
no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale
mas sê o melhor arbusto
à margem de um regato.
Sê um ramo,
se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo,
sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol,
sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que
terás êxito ou fracasso....
Mas sê o melhor no que
quer que sejas."

Pablo Neruda

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...de volta

Estou de volta aqui e também ao trabalho. As férias terminaram, mas não me sinto mal com isso. Até me soube bem ir trabalhar hoje e sentir-me útil. Bem, nem sempre isso acontece, e às vezes sinto-me mesmo inútil, quando o trabalho passa por "dar tangas", fazer coisas "da tanga" ou o meu chefe teima em querer fazer sentir assim toda a gente à sua volta. Mas hoje isso não aconteceu e até me cumprimentou efusivamente e chamando-me pelo meu diminutivo. E depois disso fui galardoada com uma conversa de quase duas horas. E por outro lado, tenho trabalho que me permite não ter que usar qualquer uma das outras duas hipóteses que referi. A verdade é que o tempo passou rapidinho e quando dei por isso já passava da minha hora de sair. Adoro quando isto acontece porque é sinal de que estou entusiasmada ou entretida com o que estou a fazer. Sinto-me mesmo muito bem! Por isso, o dia de trabalho foi bastante positivo. A única coisa mais negativa que notei foi uma dor na mão direita de tanto usar o rato! Mas três semanas sem fazer nada dão nisto! :)
Em relação às férias, tenho colegas que uma semana antes de terminarem começam a entrar em agonia a pensar que têm que regressar, agonia essa que se vai agudizando à medida que o dito cujo momento se vai aproximando. Eu não, ligo e desligo o interruptor do trabalho, respectivamente, à entrada e à saída da porta da entrada. Mas tive que me forçar e treinar para o conseguir fazer. Depois de uns dois anos a trabalhar que nem uma escrava, de não conseguir deixar de pensar em trabalho e até sonhar com ele, mandei-o para o lugar onde deve estar e só estou disponível mentalmente para ele nas horas do meu tempo que vendo para tal, como diz um colega meu.
Alguém me deu a conhecer este objectivo: "trabalhar cada vez menos e ganhar cada vez mais". Parece-me bem! Não é que ela trabalhe pouco, mas enfim :)

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terça-feira, agosto 15, 2006

A diferença

A diferença dos outros é uma coisa com que nos deparamos frequentemente. Às vezes é fácil de gerir. Outras vezes não e não conseguimos articular-nos com o que supostamente diverge, porque a diferença nos choca ou simplesmente porque não estamos habituados a ela. Ou porque as nossas diferenças incidem sobre questões de fundo, em coisas tão importantes como os nossos princípios, como aquilo em que acreditamos.
A diferença, obstáculo ou mote para prosseguir...tudo depende...

Há uns anos li o único livro do Sepúlveda que consegui ler. Não sei porquê não me consigo concentrar na escrita dele, a não ser no caso da fábula "História de uma gaivota e de um gato que a ensinou a voar", um dos meus livros preferidos. E nessa história, para além de outras coisas trata-se da diferença. Às tantas a gaivota quer ser um gato porque foi criada por gatos, mas não pode, porque é de facto uma gaivota e não um gato. Penso que às vezes tentamos ser outras coisas que não somos, porque as circunstâncias da vida nos levam a tal, porque até o desejamos em determinada altura. Mas a verdade é que a nossa essência se mantém e dificilmente consegue ser alterada profundamente. Algumas coisas vão-se limando, vão-se ajustanto, mas no fundo, no que é importante e que constitui a nossa personalidade, não nos alteramos de forma radical. Não será isto verdade?

No livro às tantas a gaivota diz que não quer voar porque não quer ser gaivota, mas gato, e os gatos não voam. E o gato diz-lhe:

"- Tu és uma gaivota (...) Todos gostamos de ti, Ditosa. E gostamos de ti porque és uma gaivota, uma linda gaivota. Não te contradizemos quando te ouvimos grasnar que és um gato, porque nos lisonjeia que queiras ser como nós; mas és diferente, e gostamos de que sejas diferente. (...) Protegemos-te desde que saiste da casca. Demos-te todo o carinho sem nunca pensarmos em fazer de ti um gato. Queremos-te gaivota. Sentimos que também gostas de nós, que somos teus amigos, a tua família, e é bom que saibas que contigo aprendemos uma coisa que nos enche de orgulho: aprendemos a apreciar, a respeitar e a gostar de um ser diferente. É muito fácil aceitar e gostar dos que são iguais a nós, mas fazê-lo com alguém que é diferente é muito difícil e tu ajudaste-nos a consegui-lo. És uma gaivota e tens que seguir o teu destino de gaivota. Tens que voar. Quando o conseguires, Ditosa, garanto-te que serás feliz, e então os teus sentimentos para connosco e os nossos para contigo serão mais intensos e belos, porque será a amizade entre seres totalmente diferentes."

Só isto, sem mais comentários...

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sexta-feira, agosto 04, 2006

Férias

Vou fazer uma pausa de cerca de duas semanas para férias. Até lá!

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quarta-feira, agosto 02, 2006

Sim, tudo é certo logo que não o seja
Amar, teimar, verificar, descrer
Quem me dera um sossego à beira-ser
como o que à beira mar o olhar deseja

Fernando Pessoa

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