Épa....

Portagem da Ponte 25 de Abril. Dois carros deram um toque mesmo junto à cabine da faixa do Via Card. Logo atrás estava eu, que fiquei com o carro bloqueado, porque à frente estavam os veículos batidos, de lado as estruturas da portagem e atrás outro carro. Fiz sinais para pedir que recuassem, ao que a pessoa do carro de trás acenou negativamente. Pensei que porque não tinha espaço para recuar. Saí do carro e fui falar com a pessoa que estava no carro atrás do dela para pedir que recuasse, para que ela depois recuasse e finalmente eu pudesse sair dali também. Mas, qual é o meu espanto quando a rapariga do carro que estava atrás do meu me disse " Eu não recuo, é proibido". Ao ver um grande traço contínuo, pensei que fosse por causa disso e retaliei: " Mas não precisa de passar o traço contínuo, é só recuar para eu passar..." E a rapariga: "Não, eu não vou recuar. Fazer marcha atrás em portagens dá multa e eu não vou fazê-lo. Tem que esperar que eles saiam da frente". Fiquei sem palavras e fui para o meu carro pensar o que fazer se os veículos da frente não saissem dali com alguma celeridade, já que aquela simpática rapariga me bloqueava firmemente a única hipótese de escape. Felizmente não tive que pensar muito nem que me chatear com ela porque os carros da frente acabaram por sair.
Mas a verdade é que achei a situação simplesmente ridícula. Acredito que seja proibido fazer marcha atrás numa portagem caso a passagem não esteja bloqueada, mas se estiver bloqueada naturalmente deverá haver algum tipo de excepção. Também é o caso dos traços contínuos. Não podemos passar por cima deles, mas se tiver que ser, por se ter um obstáculo à frente e não existir outra alternativa, a excepção aplica-se. Aquela rapariga deve ter acabado de tirar a carta agora. Ou então já apanhou uma série de multas nas portagens! De qualquer maneira falta-lhe algum bom senso...